Participaram deste estudo famílias em diversas situações: casal sem filhos, casal com filho e estágio do ninho vazio; todas famílias com união estável há pelo menos dois anos e que convivem com o animal de companhia há mais de um ano.
Os resultados do estudo apontam, em todas as famílias participantes, uma modificação na vida social. Verifica-se a forte ligação entre humanos e animais, tal como a relação entre crianças e adultos. Nesse sentido, o papel que o animal exerce na família é muito semelhante aos humanos, apesar das famílias relatarem ter conciencia de que não são humanos. Isso indica que os animais de companhia podem estar ocupando um espaço sobreposto e diferenciado.
O estudo demonstrou que a relação afetiva entre humanos e animais nessas famílias é semelhante a humanos entre humanos, tanto que a dor da perda do animal é tão forte ou maior, em algumas situações, do que a perda de membros humanos.
Fonte: Jornal Bem Estar por Caroline Gabriela de Souza - psicóloga